quinta-feira, 31 de maio de 2012

O MUNDO ANIMAL



The Animal World
Ano: 1956

Distribuição Warner Brothers. Colorido. Duração 82 minutos
 
Escrito, produzido e dirigido por Irwin Allen
Diretor de fotografia: Harold Wellman ASC
Diretor de Arte: Bert Tuttle
Musica: Paul Sawtell
Supervisor de animação: Willis O’Brien

Credito na tela principal: Animação por Ray Harryhausen

É um filme documentário que foi produzido por Irwin Allen.
O filme tinha cenas reais de animais em todo Mundo junto com uma sequência de dez minutos de animação em stop motion com Dinossauros.
A intenção de Irwin Allen era mostrar a evolução da vida na Terra ao longo dos tempos.
As seqüências de efeitos especiais e animação dos Dinossauros foram feitos por Willis O’Brien e Ray Harryhausen.
Originalmente Irwin tinha planejado filmar as cenas com uma serie de dioramas e modelos de plástico. Foi Ray Harryhausen que sugeriu que as cenas seriam mais memoráveis se fossem feitos em animação stop motion.
E permitiu que Ray voltasse a animar Dinossauros novamente e o mais importante, trabalharia ao lado de O’Brien.
Toda a animação foi feita em mesa e não teve nenhuma ação ao vivo. Ray e O’Brian ficaram oito semanas fazendo a animação.
Essa foi a ultima vez que Ray trabalhou com O’Brien. Mas nunca perdeu contato com seu mestre e a esposa dele Darlyne.

Os Dinossauros que aparecem são um Alossauro, um Estegossauro, um Triceratops, um Tiranossauro, um par de Ceratossauros e uma família de Brontossauros.



O MONSTRO DO MAR REVOLTO


VEIO DO FUNDO DO MAR (It Came From Beneath The Sea)

 
Um jovem produtor queria fazer um filme com um polvo gigante que destruía a Ponte Golden Gate. Ray achou que seria um desafio bem interessante. E foi ao estúdio para conhecê-lo.
Ele se chamava Charles H. Schneer.
Charles queria fazer algo que ninguém tivesse levado as telas. E começou a procurar lugares e locações nunca antes filmados. E alem disso queria encontrar bem longe da Califórnia por que cada pedra e arvore a 80 Km de Los Angeles já tinha sido filmado.
E a ponte Golden Gate só estava a 650 Km. Ela já havia sido filmada mas não como ele planejava fazer em O Monstro do Mar Revolto.
Eles apresentaram o roteiro aos vereadores de São Francisco. Mas disseram que não queriam cooperar, pois temiam que se causassem danos a nova Ponte a população ficaria com medo e duvidaria de sua resistência.
Assim por métodos mais difíceis e tortuosos instalaram uma câmera em um caminhão de padaria que ficou percorrendo a ponte para filmar todo o panorama dos arredores.


O Filme foi feito com um orçamento baixo, mas tentaram fazer um filme espetacular. O orçamento era tão baixo que acabou obrigando Ray Harryhausen a fazer um polvo com dois tentáculos amenos, ele teve apenas seis tentáculos. Isso só para economizar efeitos especiais e tempo, pois tempo é dinheiro. Esse detalhe passa despercebido do publico devido ao movimento e a posição do polvo sob a água durante as cenas.
Assim para disfarçar Ray planejou seguências de animação em que o modelo do polvo em todo momento ficasse sempre parcialmente dentro da água.
O segredo de Ray só foi descoberto em uma revista de cinema. Não houve nenhuma repercussão e todo mundo se divertiu.
Os vereadores da cidade não proibiram o filme. E Ray se considera muito destrutivo e gosta das destruições em massa.
   

Ano: 1955
Distribuição Columbia Pictures. Preto e branco. 80 minutos.

Produtor Executivo: Sam Katzman
Produtor: Charles H. Schneer
Diretor: Robert Gordon
Roteiro: George Worthing Yates/ Hal Smith
Historia: George Worthing Yates
Foografia: Henry Freulich
Arte: Paul Palmentola
Editor: Jerome Thoms
Musica: Mischa Bakaleinikoff
Elenco: Kenneth Tobey, Faith Domergue, Donald Curts, Harry Lauter e Ian Keith
Efeitos técnicos criados por Ray Harryhausen.

Data de lançamento Julho de 1955

Orçamento de 150 mil dólares e arrecadou 1,7 milhões de dólares só nos EUA.


A parte superior do corpo do polvo ainda existe, mas os tentáculos acabaram sendo sacrificados para serem usados como caldas de Dinossauros. Já as armaduras dos grandes tentáculos que eram usados para close-ups e que aparentavam estarem perdidos foram encontrados. O portão miniatura do Oakland Ferry também ainda existe, assim como o submarino em miniatura e o torpedo.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

A TARTARUGA E A LEBRE (não realizado)


THE TORTOISE AND THE HARE
16mm. Colorido.

Ray decidiu que ia fazer mais um curta metragem, e esse seria o ultimo.
Então em 1952 ele começou, mas nunca terminou uma adaptação de A Tartaruga e a Lebre. E esse seria o seu sexto filme da serie. Ray considera que esse foi o melhor que ele planejou.
Apenas 3 minutos de filmagem foram feitos com a Tartaruga se preparando para correr contra a Lebre arrogante, enquanto a Raposa como mestre de partida fica como observador vendo toda a ação.

Todos os modelos deste curta-metragem ainda existem, incluindo o modelo da tartaruga que aparentava estar perdida.



Modelos Originais


Esse curta foi finalmente concluído cinguenta anos depois, ou seja, o restante das cenas foi animado em 2001 e finalizado em 2002.
É a produção mais longa da historia do cinema.
Foi encomendado por Ray Harryhausen para completar os 10 minutos restantes com uma nova animação para restaurar seu curta.
Foram recriados cenários a partir das imagens originais e os bonecos originais foram usados e animados no mesmo estilo de cinguenta anos atrás para que tivessem a mesma harmonia entre as cenas novas e as antigas.
Foi animado pelo próprio Ray e com a ajuda de Mark Caballero e Seamus Walsh.


terça-feira, 29 de maio de 2012

A HISTORIA DO REI MIDAS


The Story of King Midas

Ano: 1953
16mm. Colorido. 9 minutos e 45 segundos.

Produzido e dirigido por Ray Harryhausen
Associado: Fred Blasalif (Fred Harryhausen)
Figurino: Martha Reske (Martha Harryhausen)
Narração escrita por Charlotte Knight
Narrador: Del Moore

O ultimo curta que Ray fez, dos quais foi concluído após o seu primeiro trabalho em um longa-metragem.

A HISTORIA

Era uma vez há muito tempo atrás em um Reino muito distante, havia um Rei chamado Midas.
Midas era muito rico, mas não era feliz, pois mesmo com todas as suas riquezas em ouro e jóias ele era ganancioso e buscava mais e mais riquezas.
O dia inteiro ele só pensava em ouro. Em suas noites em claro em quanto ficava se agitando em sua cama Real ele só sonhava com mais ouro. Ele queria mais do que todos se tornar o homem mais rico do mundo, e assim esqueceria da sua jovem filha marigold a quem ele amava muito.
E por causa disso por longas horas a pequena Marigold brincava sozinha entre as adoráveis flores do espaçoso jardim do palácio. As flores brancas e as amareladas eram suas favoritas. E todos os dias ela fazia um buquê das mais bonitas e perfeitas que havia ali para colocar em cima das mesas do palácio.
As flores escolhidas eram sempre mostradas ao seu pai, mas o ganancioso Rei Midas só pensava e suspirava se as flores fossem de ouro ao invés de apenas serem da cor do ouro valeria apena tê-las.
Marigold adorava o cheiro doce das flores do jeito que eram e colocava as flores em água fresca e gelada para não perderem o viço a vitalidade.
O amarelo das flores fazia Midas lembrar das moedas douradas e dos tesouros escondidos bem no fundo do calabouço do castelo, e assim ele pensou que talvez alguém pudesse descobrir.
Ele vai ao calabouço e para ver o tesouro e quando contava suas moedas é visitado por um misterioso visitante. Midas não entende como ele entrou ali, e com grande espanto pergunta quem é ele.
O estranho diz que isso não importa e pergunta ao Rei Midas por que não esta feliz, pois tem mais tesouros e moedas de ouro do que poderia contar em um só dia. É só isso que te traz satisfação?
O que te fará satisfeito Rei Midas?
O Rei Midas suspira, e diz que sonha a muito tempo em se tornar o homem mais rico do mundo. E é só o que deseja. E queria que tudo que ele tocasse virasse ouro e assim ele ficaria mesmo feliz.
Muito bem então, disse o estranho, e lhe concedeu o seu desejo. E disse que amanhã cedo ao nascer do sol terá seu pedido atendido, terá o seu toque de ouro e que o use sabiamente.
O estranho se despede e desaparece na frente do Rei Midas que fica assustado sem entender nada.
Sem querer ir para a cama para não dormir, o Rei passou a noite inteira sentado numa cadeira na cabeceira de sua mesa. Ao amanhecer os raios dourados do sol romperam as janelas do palácio.
O Rei Midas acordou de uma vez ansioso para ver se é verdade e testar o poder prometido do seu toque de ouro. Ele tocou na cadeira e a fez ficar dourada e mesmo assim não acreditava que fosse possível mas só depois de bater na cadeira foi que ele percebeu que ela era mesmo de ouro.
E então ao tocar levemente sua mão em seu trono também fez se transformar em ouro brilhante. Foi ai que o Rei Midas soube que enquanto vivesse seria o homem mais rico do mundo. Pois quem poderia ter mais ouro do que ele. Assim ele transforma as flores do jardim, os grandes vasos a mesa e ate sua roupa em ouro. O toque de ouro deixou o Rei Midas muito feliz.
Mas assim que se sentou para tomar café sua filha Marigold veio do jardim com as mãos cheias de flores de ouro, e muito triste mostrou para o pai e perguntou o que aconteceu com as lindas flores pois elas estão pesadas e feias e não tem mais cheiro nenhum.
O Rei em tão diz que agora elas estão maravilhosas, são agora de ouro puro. Ele a chama Marigold para se sentar e tomar o café da manhã.
O Rei Midas estava muito faminto e assim que ele pegou um ovo ele se tornou em ouro. E quando pegou um pedaço de pão também se transformou em ouro.
Isso não vai dar certo pensou o Rei pois o café da manhã ficou difícil sem poder comer nada.
Ele ficou com raiva de si mesmo por ter desejado o toque de ouro e também do estranho por ter realizado seu desejo. Marigold ficou muito triste vendo seu pai com problemas, ela queria conforta-lo e ao chegar perto dele e toca-lo, o velho Rei se vira e toca no braço dela.
O Rei se desespera, pois a pobre Marigold se transformou em uma estatua de ouro maciço. O Rei Midas cercado por todos os seus tesouros de ouro agora sabia o quanto estava sozinho e em suas lamentações ele ouviu a voz do estranho homem que diz que o Rei acabou de fazer uma descoberta.
Midas chorou e se lamentou por sua avareza ter feito ele perder a coisa que ele mais amava de verdade.
Nisso o estranho pergunta ao Rei o que ele preferia ter, o precioso toque de ouro ou um copo de água gelada. um copo de água gelada gritou o Rei.
O toque de ouro ou um pedaço de pão disse o estranho. Um pedaço de pão respondeu o Rei.
O toque de ouro ou sua filha perguntou o estranho. Oh, minha filha, minha filha querida disse chorando o Rei.
Muito bem então, se você quer se libertar do toque de ouro lave suas mãos nas águas do rio alem do seu jardim, então pegue um vaso e encha com a mesma água e espalhe sobre tudo que gostaria que voltasse ao estado anterior, e lembre-se de mim, disse o estranho que logo em seguida desaparece.
Nisso o Rei Midas não perdeu tempo em obedecer ao estranho e foi atrás de uma jarra vazia e correu para o rio para encher com a água preciosa. Logo ele retornou e de uma só vez borrifou a água sobre a cabeça de Marigold, e todo os traços do toque de ouro se foram fazendo ela voltar ao normal. E ele começou a odiar qualquer coisa feita de ouro. E o único ouro que ele gostava era o do dourado cabelo de sua pequena filha.
E assim como foi contado, eles viveram felizes para sempre.

FIM



Tudo que o Rei Midas tocava, virava ouro.
E tudo que Ray tocava virava mais e mais horas de trabalho.
E as recompensas eram limitadas.


Todos os modelos deste curta-metragem ainda existem.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

THE BEAST FROM 20,000 FATHOMS O MONSTRO DO MAR


No extremo norte do Circulo Polar Ártico, em uma base secreta é conduzida um teste de uma bomba nuclear denominada Operação Experimento. Logo após a explosão um dos cientistas chamado Thomas Nesbitt comenta que, quando uma energia desse tipo é liberada ela nunca acaba, e o que pode acontecer com os efeitos de energia acumulados dessa explosão atômica ninguém sabe e Somente o tempo poderá dizer.

Outro cientista chamado George Ritchie diz que cada vez que um teste desse tipo é realizado parece que estão ajudando a escrever o 1º capitulo de um novo Genesis.
Eles partem para um posto de observação para medirem o grau de radiatividade próximo do local da explosão e constatam a leitura muito alta. Eles saem dali e se separam para um determinado posto cada, para checar se o grau de radiatividade é o mesmo.
Uma nevasca começa a se formar, George Ritchie vê alguma coisa se movendo, e ao ver o que é se assusta e cai em um buraco. Ele dispara um tiro para alertar Tom que vai na direção, e ao ser encontrado por Tom avisa que não pode se mover, pois a algo errado com a perna.
Tom desce ate o fundo do buraco para tentar ajudar, e George diz para ele fugir, pois ele  viu um monstro pré-histórico.
Tom vai em busca de ajuda e ao sair do buraco escuta um som estranho e acaba vendo o monstro encima da montanha que acaba provocando uma avalanche soterrando tudo. Tom sobrevive, mas fica ferido, e antes de desmaiar consegue disparar um sinalizador.
Ele é encontrado e levado a base, já George Ritchie esta desaparecido.
Tom esta muito mal e delirando, ele é levado em um avião com urgência para um hospital na America. No Hospital Hartley depois de 14 dias se recuperando ele passa por um interrogatório psiquiátrico, o psiquiatra faz algumas perguntas e depois de ouvir a historia do monstro lhe diz que tudo não passou de uma alucinação, e é adgnosticado com alucinação traumática.
Na mesma noite o monstro faz seu caminho e ao longo da costa da America do norte afunda um barco de pesca.
Na manhã seguinte os Jornais tem como manchete que uma Serpente marinha é vista em Grand Banks e o marinheiro Jacob Bowman único sobrevivente do pesqueiro Fortune que naufragou em Grand Banks ontem declarou que a tragédia foi causada por uma serpente marinha gigante.

Tom vai à procura do Dr. Élson no Departamento de paleontologia para lhe contar sua historia e para que o Dr. Providencie uma expedição.
O Dr. Diz que o inconveniente de uma expedição é que requer uma grande atenção para detalhes como por exemplo, tempo, pessoas e dinheiro.
Tom diz como o Dr. Pode falar em detalhes quando se tem uma descoberta desse tipo. Pois ele não é nenhum paleontólogo, mas tem o desejo de conhecer mais sobre essa criatura e achava que o Dr. Teria uma grande curiosidade e que nada ficaria no seu caminho.
O Dr. Também diz que após esperar por 30 anos esta prestes a tirar suas primeiras férias mais longas e só deixaria tudo de lado e iria investigar se houvesse uma chance do relato de Nesbitt ser possível.
Pois o relato do jornal se empilhasse os relatos dos marinheiros sobre o monstro um após o outro não adiantaria nada.
E que Nesbitt esta desperdiçando o tempo pois quer que ele acredite que viu uma criatura de 100 milhões de anos de idade.
E Nesbitt diz que o Dr. Disse que a 100 milhões de anos atrás a água do período mesozóico virou gelo. Assim não seria possível que um animal ficasse preso no gelo em temperatura congelante e imobilizado. Nisso quando lançaram a bomba o calor da bomba fez derreter o gelo onde a fera estava hibernando aprisionada e a libertou.
Pois ursos vivem em hibernação no inverno sob condições similares.
O Dr. Explica  que isso é verdade que um urso vive no inverno por causa do alimento acumulado dentro dele mesmo, porem é difícil acreditar que um animal poderia viver por 100 milhões de anos se alimentando do seu próprio tecido. E quando acordasse ele estaria com uma fome enorme.

A Dra. Lee que estava ouvindo a conversa pergunta ao Dr. Se ele não lembra que alguns anos atrás uma expedição desenterrou um grupo de Mastodontes na Tundra Siberiana mortos a milhares de anos ainda que suas peles estivessem ainda intactos a carne ainda estava comestível.
O Dr. Rebate dizendo que isso esta correto, mas eles não estavam vivos e essa é a diferença. Por isso ele sente muito, mas não consegue acreditar no que Nesbitt diz.

Após passar mais alguns dias no hospital Tom Nesbitt volta a trabalhar na Comissão de Energia Atômica e é procurado pela a assistente do Dr. Élson a Dra. Lee Hunter que diz que já assistiu as palestras de Tom e tem profunda fé no trabalho dos cientistas e acredita nele pois ouviu uma reportagem sobre um homem que alegou que seu navio foi afundado por um monstro marinho e esses relatos vindo tão seguidos é muita coincidência e seria uma investigação de grande valor.
Ela diz que investigou esboços de animais pré-históricos conhecidos e se Tom também visse talvez pudesse identificar.
Tom diz que os esboços são de animais conhecidos, mas se a criatura for desconhecida como poderá identificar. A Dra. Lee diz que nunca saberá se ele não os ver. E que ele pense no que isso vai significar se ele estiver certo.

No apartamento da Dra vendo alguns esboços Tom encontra uma criatura parecida com a que ele viu. Nisso a Dra. Lee tem a idéia de procurarem o capitão George Lemay no Canadá e mostrar o desenho para ele identificar a criatura e contar a historia dele também para o Dr. Élson.
Ao chegar ao Canadá Tom não encontra o Capitão e vai ao encontro de outro sobrevivente, o marinheiro Jacob Bowman que esta se recuperando em um hospital e o convence a ir com ele para Nova York assim que tiver alta.

Em Nova York eles vão ao encontro do Dr. Élson e quando Jacob vê os desenhos e identifica o mesmo desenho que Tom tinha visto, o Dr. Élson diz que se trata de um Rhedossauro que esta extinto a 100 milhões de anos. E que os únicos fósseis dessa espécie já descobertos foram encontrados em uma draga das Gargantas Submarinas de Hudson a uns 240 Km de Nova York.
Lee diz que o professor Edmond escreveu um artigo sobre isso no ano passado e o Dr diz que se conseguissem ter certeza sem sombra de duvidas valeria apena.
Tom diz que coisas tem acontecido e acontecerão de novo e que alertou as autoridades para manter a costa sobre vigilância mas ninguém o ouviu.
Nisso o Dr. Diz que eles ouvirão desta vez pois falara com eles.
Eles entram em contato com o Coronel Jack Evans e o Dr. Diz a ele que esta convencido que Tom viu alguma coisa autêntica e essa criatura existe. E aposta a sua reputação nisso. E pede se acontecer alguma coisa estranha que os informe.
À noite a fera aparece numa praia e atraída pela luz destrói um farol matando dois faroleiros.
No outro dia o Dr. Elson é informado que sem ter ávido tempestade ou terremoto, nada, mais um farol foi completamente destruído e outros acontecimentos inexplicados aconteceram.
A guarda costeira da estação 37 relatou alguns destroços na cosa de Massachusetts. Vários prédios isolados foram destruídos. E um fazendeiro foi encontrado morto por esmagamento.

O Dr. Elson diz que há uma certa cronologia inexorável nos desastres. Pois primeiro Tom viu o Rhedossauro perto de Baffin Bay e agora a sua aparente presença foi na costa de Massachusetts.
Ao ver um mapa o Dr. Analisa os fatos e diz que o primeiro ocorrido foi no Norte de Baffin Bay, o segundo foi o navio pesqueiro Fortune que foi afundado em Grand Banks e um outro atacado depois na Nova Escócia, o terceiro foi o farol da costa do Maine e o quarto os destroços inexplicados  da Costa de Massachusetts.
E que se notarem estiveram seguindo a corrente Ártica por todo o caminho abaixo. Então é possível que a criatura possa estar em uns Cânions submersos que foi aonde os únicos fosseis de sua espécie foram encontrados.
O Coronel Evans sugere que poderiam colocar minas nos Cânions e matar o Rhedossauro.
Mas o Dr. Diz que não, pois isso seria uma perda para a ciência, mas se capturá-lo seria uma grande façanha.

Um navio é preparado e quando chega ao local o Dr. Élson e um homem da tripulação dessem em um sino de mergulho e após algumas horas de tentativas em vários pontos do quenion o Dr. Avista o Rhedossauro que acaba comendo um tubarão e um polvo que estavam lutando.

O Dr. Avisa pelo comunicador que a fera é sem sombra de duvida um sobrevivente do período Paleolítico. E é exatamente como ele e a Dra. Lee estudaram, exceto a dorsal que é singular e não bilateral, e a suspensão da clavícula parece ser em balanço, mas a coisa mais impressionante é.

O monstro vai em direção ao sino e logo em seguida a comunicação é interrompida e ao puxarem o sino de volta para cima ele não esta mais pois o cabo foi cortado.

Dias depois sai em todos os jornais que famoso cientista fica perdido em tragédia no mar. E que tem um mistério em volta do motivo do desastre.


A guarda costeira e a guarda nacional são alertadas, já o coronel Evan fica de prontidão.
A fera surge no cais do porto em Manhattan e ataca toda a cidade com fúria causando muita destruição.

Nova York se torna uma cidade sitiada, pois um estado de emergência foi declarado e toda a força policial foi colocada em ação nas 24 Horas.
A defesa civil fica mobilizada e abrigos foram abertos em um esforço de conter uma crescente histeria. Todo o trafego foi paralisado.
A Time Square o coração de Nova York parou de bater.

A guarda nacional foi convocada, e fortemente armada para repelir a fera que causou 180 mortes e 1500 ferido e causou um prejuízo estimado em 300 milhões.

As Tropas Militares lideradas pelo Coronel Jack Evans tentam impedir a passagem da fera e quando o Rhedossauro encosta em uns fios de alta voltagem e levanta a cabeça, os soldados disparam um tiro de bazuca no seu pescoço fazendo a fera recuar e fugir deixando uma trilha de sangue pelo caminho. A tropa vai atrás dele e o Coronel avisa para tomarem cuidado pois o animal estando ferido ele pode ficar mais perigoso.

O Coronel diz também que existe a possibilidade de que a fera ter ido para o rio e se isso acontecer uma bateria de barcos da patrulha costeira estar em alerta.
Nisso começa acontecer alguma coisa estranhar, pois vários soldados começam a desmaiar.
Logo depois o coronel Evans é avisado por um medico que 50 dos seus soldados e também alguns civis estão infectados com um vírus.

A fera é um hospedeiro de um terrível vírus e o contato do sangue dele é fatal.
E se for usado um lança-chamas ninguém sabe a distância que serão espalhadas as partículas da fera.
E se isso acontecer pode contaminar a cidade inteira.

Tom concorda com o Dr. Pois a fumaça espalharia as partículas de sangue no ar, e o certo é não restar cinza nenhuma, nada.

A fera aparece na praia de Manhathtam e vai em direção ao parque de diversões.
Tom diz que só tem um jeito de abater a fera, e é usando Isótopo Radioativo. Pois atirando isso nele destruirá todo o tecido infeccioso.

No parque os militares fazem um acampamento e arquitetam um plano para atacar a fera que esta no meio da montanha russa destruindo tudo. Um atirador é designado a disparar o Isótopo no ferimento no pescoço da fera, e o tiro tem de ser perfeito, sem erro, ele só terá um tiro, pois o Isótopo é o único do tipo que eles têm.
Tom e o atirador sobem na montanha russa para se aproximarem mais e o atirador ter melhor visão para acertar.
A fera é atingida na ferida e ao se debater destrói parte dos trilhos e faz o carrinho da montanha russa descer desgovernado. O carrinho sai dos trilhos e cai encima de uns latões com algum produto inflamável que explode e provoca um incêndio.
O fogo começa a se alastrar na montanha russa, Tom e o atirador conseguem descer sãos e salvos. Já a fera solta um grito horrível e cai no chão morto com a montanha russa em chamas ao fundo.

Legado

THE BEAST FROM 20,000 FATHOMS foi o primeiro filme live action a contar uma historia de um monstro gigante que desperta por causa de uma explosão de bomba nuclear e depois atacar uma cidade.
Os produtores Jack Dietz e Hal E. Chester tiveram a idéia de juntar a paranóia que crescia com as armas nucleares com o conceito de um monstro gigante depois do bem sucedido re-lançamento de King Kong.
O filme teve um orçamento de 210 mil dólares, e arrecadou mais de 5 milhões de dólares.
Devido ao grande sucesso financeiro o filme ajudou a difundir o gênero de filmes de monstros gigantes nos anos de 1950.
Assim no ano seguinte surgiu Them!, sobre formigas gigantes, em 1954 no Japão foi criado Godzilla que gerou uma serie de filmes que é feito até os dias atuais, em 1959 no Reino Unido surgiu Behemoth the Sea Monster, lançado nos Estados Unidos como Giant Behemoth e em 1961 também no Reino Unido surgiu Gorgo.





quarta-feira, 9 de maio de 2012

OS ELEMENTAIS (não realizado)

The Elementals


Ray escreveu a historia original por volta de 1951-1952. Ele fez um teste de 2 minutos filmado em 35mm com ele mesmo.
Eram morcegos humanóides e Ray foi a vitima nas filmagens de teste, e isso é tudo o que restou do projeto.
A historia mostra um grupo de estranhas criaturas alienigenas em forma de morcego que fazem um ninho na Torre Eiffel e aterrorizam Paris.
E o climax do filme é o ataque na Torre contra as criaturas que são chamadas de Elementais.

Ray queria viajar para a Europa e a única maneira de ir era rodando as externas lá.
Assim ele viajaria de graça e alem disso lhe pagariam.
Ray vendeu a idéia para o desenvolvimento do projeto a Jack Dietz em 1953, mas o projeto depois de ter passado por vários roteiros incluindo um de Ray Bradbury, acabou definhando e esquecido. Ray foi o único que estava entusiasmado com a idéia.

Esse projeto nunca foi produzido e os direitos da historia hoje foram devolvidos a Ray.


Esboços
Armadura original



terça-feira, 8 de maio de 2012

O MONSTRO DO MAR



THE BEAST FROM 20,000 FATHOMS

Warner Bros. preto e branco. 80 minutos

No final de 1951 Ray Harryhausen foi procurado pelo produtor Jack Dietz lhe oferecendo trabalho na produção do filme THE MONSTER FROM UNDER THE SEA da Mutual Filmes, para ele desenvolver como seria os efeitos especiais.
Dietz não tinha ainda a idéia de como seria o visual da criatura e ainda pensou em usar um homem vestido em uma roupa de borracha ou um jacaré com próteses de borracha presos a pele.
Nisso Ray lhe mostrou alguns desenhos, modelos e algumas cenas de Evolution e Mighty Joe Young. E logo após Dietz ver tudo, Ray lhe disse as vantagens de se fazer uma animação tridimensional, e que era capas de fazer qualquer coisa que ele quisesse no processo.  Felizmente Dietz e toda a produção aprovaram o uso da animação stop motion no filme.
O filme foi lançado em 1953 com o nome de THE BEAST FROM 20,000 FATHOMS e foi um marco na historia do cinema, pois foi o primeiro a usar a técnica de tela dividida para unir a ação dos modelos com as cenas em live-action.
Essa técnica desenvolvida por Ray ficou conhecida mais tarde como Dynamation.
E não só lançou uma serie de filmes de monstros semelhantes como também fez surgir a serie de filmes de Godzilla.

Ray fez sozinho toda animação stop motion.

Rhedossauro na mesa de animação

O Rhedossauro como era chamado à criatura que embora muitas vezes era chamado de Dinossauro, era um Dinossauro fictício.

Muitos acreditam que o RH do nome da criatura tem haver com o nome do homem que o criou, Ray Harryhausen, mas Ray nega.

Credito na tela principal: Efeitos técnicos criados por Ray Harryhausen.

Apenas a cabeça de resina do Rhedossauro e o farol em miniatura ainda existem.




sexta-feira, 4 de maio de 2012

A HISTORIA DE RAPUNZEL




The Story of Rapunzel
16mm. Colorido. 10 minutos e 25 segundos
 Ano: 1952

Produzido e dirigido por Ray Harryhausen
Associado: Fred Blasauf (Fred Harryhausen)
Figurino: Martha Reske (Martha Harryhausen
Adaptação: Charlotte Cavaleiro
Narrador: Del Moore


A trança de Rapunzel foi um convite para o príncipe e um desafio para Ray animar.
Podendo ficar ate quatro meses em cada filme.
E dependendo se a serie era longa, tomava muito mais tempo chegando até um ano para ser finalizado.






 Todos os modelos deste curta-metragem ainda existem.


Modelos originais


quinta-feira, 3 de maio de 2012

A HITORIA DE HANSEL E GRETEL (João e Maria)



The Story of Hansel and Gretel
16mm. Colorido. 9 minutos e 47 segundos.
Ano: 1951

 
Produzido e dirigido por Ray Harryhausen
Associado: Fred Blasauf (Fred Harryhausen)
Figurino: Martha Reske (Martha Harryhausen)
Adaptação: Charlotte Cavaleiro
Narrador: Hugh Douglas

A principio Ray planejou uma serie com 10 ou 15 títulos.
Mas cada filme se tornava mais sofisticado tecnicamente.

Todos os modelos deste curta-metragem ainda existem.


PROJETOS NÃO REALIZADOS 3



BARÃO DE MUNCHAUSEN (não realizado)

16mm. Colorido.
Ano: 1950

Foram feitas apenas 50 segundos de imagens de teste da reunião do Barão conversando com um gigante na lua.
O modelo original do Barão não existe mais, mas há uma copia de gesso feita a partir do mesmo molde. A armadura do gigante que estava perdida foi encontrada.

                                                                   Esboços





terça-feira, 1 de maio de 2012

A HISTORIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO


The Story of Little Red Riding Hood

16mm. Colorido. 8 minutos e 22 segundos

Ano: 1950

Associado: Fred Blasauf (Fred Harryhausen)
Figurino: Martha Reske (Martha Harryhausen)
Narrativa: Charlotte Cavaleiro
Animação: Ray Harryhausen
Produzido por Ray Harryhausen

Ray decidiu retornar aos contos de fadas fazendo uma adaptação de Chapeuzinho vermelho usando o mesmo método que foi usado nas Historias da mamãe Ganso.
Quando começou com os contos de fadas o pai de Ray o ajudou muito.
Pois tinha sido engenheiro quando jovem e fazia as armações para as marionetes se baseando nos desenhos que Ray fazia.
As armações eram os esqueletos que eram feitos de madeira ou metal unidos com articulações. Assim as marionetes adotam uma postura firme para ser fotografado um quadro e mudam aos pouco para os quadros seguintes.
Assim quando se junta esses quadros fixos cria-se a ilusão de movimento.
Já a mãe de Ray sabia costurar roupas em miniatura e vestiu todas as marionetes.

Ray queria que as expressões mudassem de maneira mais simples mas não queria que tivessem diálogos.
Por que se não, teria que ser feita várias cabeças para cada personagem com as bocas em forma que estivessem emitindo o som vocal: A, E, I, O, U.
Então Ray resolveu fazer 10 cabeças para uma expressão neutra e logo 10 expressões totalmente distintas com os olhos fechados a boca aberta, um grande sorriso e todas essas expressões bem diferentes e juntando uma cabeça a outra teria oito quadros.
E gravando com cuidado e juntando com calma se da à impressão de que o rosto é flexível.
Ray resolveu levar o filme para as escolas e foi um sucesso, e daí em diante decidiu fazer o que se tornou conhecido como a serie de Contos de Fadas, apesar de que nem todos são contos de fadas.

Todos os modelos desse curta-metragem ainda existem.